
Introdução
Com o presente trabalho pretendo apresentar as características principais do grupo central. Geograficamente, o grupo central localiza-se no Arquipélago do Açores, em Portugal. O Arquipélago é constituído por três agrupamentos de ilhas: o grupo ocidental, o grupo central, que irei abordar neste trabalho, e o grupo oriental.
Tratando-se de um agrupamento de cinco ilhas distintas, pretendo salientar, no geral e em cada uma delas podemos observar várias características.

História/Geografia
O grupo central é constituído por cinco ilhas, a saber: Graciosa, Faial, Pico, Terceira e São Jorge. A primeira Ilha do grupo central a ser descoberta foi a ilha Terceira. O seu primeiro nome foi Ilha de Jesus Cristo. Só mais tarde haveria de ser denominada de Terceira.
A Terceira ocupa um lugar importante na História De Portugal. Quando o rei D.Filipe II de Espanha pretendeu aceder ao trono Português, a pequena ilha tomou, rigidamente, o partido de D. António, prior do Crato, pretendente ao trono. Contudo, passados dois anos e após combates violentos, a Terceira não resiste a um novo ataque espanhol e deixa-se ocupar pela soberania dos mesmos.

Cidades/Vilas Importantes
No grupo central, podemos observar diversas localidades com diversas importâncias políticas e turísticas, como é o caso da cidade de Angra do heroísmo, que é localizada na costa sul da ilha Terceira. Com cerca de 10 800 habitantes na sua área central e 21 300 habitantes na área urbana, esta cidade é a capital histórica dos Açores e sede da diocese de Angra, a qual inclui todo o arquipélago.
No Faial, a cidade da Horta, com cerca de 8800 habitantes constitui desde tempos remotos local de paragem de marinheiros e velejadores que atravessam o oceano Atlântico.
Passando agora para a ilha do Pico, a vila Madalena tem cerca de 2500 habitantes. Esta vila é a sede de um município com 149,08 km² de área e 6 049 habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a leste pelos concelhos de São Roque do Pico e das Lajes do Pico.
Em São Jorge, a vila do Topo, com 508 habitante é um dos maiores polos de desenvolvimento da ilha, cujo queijo, o famoso "Queijo da Ilha" é um dos ex-libris dos Açores.

Biodiversidade/Geral
O Parque Natural da Terceira, o mais extenso do arquipélago dos Açores, é constituído por 20 áreas protegidas distribuídas pelo território da ilha e pelo mar territorial adjacente. Áreas de vegetação natural com fraca ou nenhuma intervenção humana, como é exemplo a Caldeira da Serra de Santa Bárbara, classificada como Reserva Natural Integral do Parque Natural da Terceira e que é ocupada por uma vasta variedade de flora e fauna endémicas.
No meio do Atlântico, a quase igual distância entre a América e a Europa, esta ilha verdejante é visitada por aves perdidas das suas rotas, oriundas dos dois continentes. Crescem, lado a lado, espécies da América e da Europa, reencontram-se outras, que a geografia tinha separado há muitos milhares de anos e despontam outras que o destino extinguiu nos continentes. A linha de costa da ilha e ilhéus adjacentes constituem importantes habitats para algumas espécies de aves marinhas de entre as mais importantes da Europa, que todos os anos se deslocam aos Açores para nidificar ou descansar.

Biodiversidade/Pico
A montanha do Pico é um estratovulcão que, com 2 351m de altitude, constitui a mais alta montanha de Portugal. Fica na ilha do Pico, nos Açores. A sua altitude é mais do dobro da de qualquer outra montanha dos Açores. Também é o ponto mais alto da dorsal meso-atlântica, embora existam pontos mais altos em ilhas atlânticas, mas fora da dorsal. Tem um isolamento topográfico de 1451 km[1], distância a que se encontra do mais elevado Roque de los Muchachos, nas Canárias. Medido a partir da zona abissal contígua, o edifício vulcânico tem quase 5 000 metros de altura, quase metade submersa sob as águas do oceano Atlântico.
O Pico possui habitats propícios para a nidificação de outros Procellariformes, para
além do cagarro, nomeadamente o pintainho , cujos efectivos populacionais no arquipélago dos Açores são muito reduzidos. De facto o Museu Carlos Machado de Ponta Delgada contém um espécime adulto pertencente.


Biodiversidade/Faial
O Faial é uma das ilhas dos Açores menos exploradas pelos observadores de aves, no entanto uma visita pode trazer observações interessantes. A nível da avifauna residente o elenco de espécies de o Faial não é muito diferente do da maioria das outras ilhas Açorianas, com a predominância de espécies como a águia-d'asa-redonda, o pombo-trocaz, a alvéola-cinzenta, o melro, a toutinegra-de-barrete-preto, o pisco-de-peito-ruivo, a estrelinha-de-poupa, o estorninho-malhado, o tentilhão e o canário-da-terra, a maioria pertencentes a subespécies endémicas do arquipélago. O cagarro é a mais abundante das aves marinhas nidificantes. Um dos melhores locais para a deteção desta ave marinha é a zona dos Capelinhos, ou a travessia de barco para o Pico. A Caldeira poderá ser um local a visitar pois algumas aves menos regulares nos Açores já foram avistadas no local. A baía de Porto Pim, e o porto da Horta sãos bons locais para procurar limícolas e gaivotas, enquanto que os charcos de Pedro Miguel são o local mais indicado para outras aves aquáticas.

Pontos de Interesse Turístico


Pontos de Interesse Turístico
No faial é importante visitar a cidade histórica da Horta. Está localizada na costa este da ilha, de
frente para a vizinha Ilha Do Pico, podendo avistar a Montanha do Pico, que possui 2.351 metros
de altura.
A cidade possui diversas atrações e para os interessados em conhecer mais sobre a etnografia da
ilha, bem como sua história e o cosmopolitismo, não deixe de visitar o Museu da Horta e o Museu
de Scrimshaw.
Peter Café e Museu do Scrimshaw, Ilha do Faial


Gastronomia
Nada melhor do que introduzir este tema falando do queijo de São Jorge. Este tipo de queijo é feito com leite das vacas da ilha de São Jorge cru. O queijo de São Jorge possui um peso compreendido entre 8 e 12 kg. A crosta do queijo ter consistência dura, cor amarelo-escura, por vezes com manchas castanho-avermelhadas, e de aspecto liso, bem formada, revestida ou não de parafina ou de outros revestimentos plásticos adequados e incolores.
Preparem-se para ver as queijadas D. Amélia em todo o lado, um doce típico e produzido na Terceira, onde se destacam a noz e a noz moscada. Este bolo, com forma de queijada, é a evolução daquele a que se dava o nome de Bolo da Índia, em que utilizavam muitas das especiarias que os marinheiros traziam das viagens à Índia.
O queijo branco fresco do Pico é um bom começo para uma refeição, que pode terminar com o queijo típico e delicioso de São João, com sua casca amarela, o cheiro intenso e interior macio, produzido a partir de leite de vaca.
No Faial, o polvo guisado com vinho, comum a muitas ilhas do arquipélago, é um dos pratos mais típicos. Na mesa, a importância marítima alastra para o caldo de peixe e a caldeirada. Pao de milho é, geralmente, um acompanhamento preferencial.

Personalidades/Urbano Bettencourt
Urbano
Bettencourt (Piedade, ilha do Pico, 1949) é um dos intelectuais de maior
destaque na vida cultural dos Açores. A sua obra, iniciada em 1972, contempla o
ensaísmo, a poesia e a prosa de ficção. Como ensaísta, tem um trabalho
continuado sobre a literatura feita nos Açores, e também um olhar informado
sobre o que acontece na área da Macaronésia (Madeira, Canárias e Cabo Verde),
em livro e em revistas da especialidade (nacionais e estrangeiras) e na
imprensa açoriana.

Personalidades/Luís Gil Bettencourt
Luís Manuel Gil Mendes Bettencourt (Praia da Vitória, Terceira, Açores, Portugal, 1956), é um músico, compositor e produtor musical que mantém uma atividade na organização de eventos culturais. Nasceu no dia 26 de junho de 1956 na Praia da Vitória, Ilha Terceira. Ligado à música desde os seis anos de idade, esteve envolvido em grupos de baile na Ilha Terceira. O "Luisinho da Praia da Vitória" tocou com os Mini-Sombras, os Czares, os Rice Machine Revival, os Faíscas, e os Sombras.[3] Atuou também em palcos de Ponta Delgada (Ilha de São Miguel) e da Horta

Personalidades/José Henrique Barros
José Henrique Dos Santos Barros viveu a infância e a juventude na ilha Terceira. Após a conclusão de estudos secundários, empregou-se como funcionário público. Anos depois, deu início àquela que viria a ser a «aventura» da sua vida: a poesia, a animação cultural, o suplementarismo e o ensaio literário, o sindicalismo, a literatura. A mobilização para a guerra colonial, como furriel miliciano, levou-o a Angola (entre 1969 e 1971, ano em que regressou à sua cidade natal). Foi a partir de então que nele mais se notabilizou uma extraordinária propensão para as coisas da cultura. O seu nome não pode deixar de associar-se a um movimento de renovação inscrito, nos Açores, desde a criação (por Carlos Faria) do suplemento «Glacial», no jornal angrense A União (foi seu coordenador entre 1972 e 1974).
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